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O Cravo e a Rosa cumpre missão na Globo, mas Record domina em praças-problema

Adriana Esteves como Catarina em O Cravo e a Rosa, usando um chapéu preto e gravata

A quarta reprise da novela O Cravo e a Rosa (2000) já consegue cumprir o que a Globo esperava dela: recuperar a liderança na faixa das 14h contra a Record. A trama de Walcyr Carrasco domina a audiência na maioria das capitais do Brasil, mas ainda não reverteu o jogo em cidades que são problemas de longa data para a emissora. Em Salvador e Goiânia, a TV de Edir Macedo segue na frente.

Segundo números do PNT (Painel Nacional de Televisão), que mede a audiência nacional de televisão nas 15 principais metrópoles do Brasil, obtidos com exclusividade pelo Notícias da TV, a trama protagonizada por Eduardo Moscovis e Adriana Esteves tem média de 10,1 pontos desde sua estreia, em 6 de dezembro do ano passado. Já a Record soma 8,6 no período. 

O melhor desempenho da história até agora é no Rio de Janeiro, onde os capítulos chegam a marcar 14 pontos. Além disso, a novela lidera em São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Fortaleza, Recife, Belém e Manaus.

Mas a guerra está longe de ser vencida pela Globo. Até pela força do Balanço Geral e do quadro A Hora da Venenosa em outras regiões, a Record consegue se impor e ganhar da novela com vantagem em Campinas, Belo Horizonte, Vitória, Goiânia, Distrito Federal e Salvador.

As capitais de Goiás e da Bahia são locais em que a Globo enfrenta problemas históricos e perde a liderança em diversos horários. No fim de tarde, por exemplo, a novela Nos Tempos do Imperador virou freguês do Cidade Alerta de Goiânia, exibido das 18h às 19h15.

Em São Paulo, dos 28 confrontos desde que a novela estreou, a Venenosa perdeu 27 vezes. A Globo não conseguia um número de vitórias tão grande no horário desde que o Vale a Pena Ver de Novo deixou a faixa, no fim de 2013.

O Cravo e a Rosa fica no ar até o meio do ano. A próxima novela a ser reprisada ainda não foi definida, e a escolha depende dos resultados de audiência. Apenas histórias das seis e das sete podem entrar na faixa. A tendência é que outro sucesso das 18h substitua o folhetim.


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