A morte de Paulinha Abelha, vocalista do Calcinha Preta, foi anunciada na noite desta quarta-feira (23). Em nota divulgada pela equipe médica do Hospital Primavera, os médicos explicaram os motivos da cantora não ter resistido ao tratamento.
De acordo com o comunicado, a cantora morreu “em decorrência de um quadro de comprometimento multissistêmico”. A nota ainda diz que a artista “apresentou importante agravamento de lesões neurológicas, constatadas em ressonância magnética, e associada a coma profundo”.
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A equipe ainda falou do protocolo para constatar a morte. “Foi então iniciado protocolo diagnóstico de morte encefálica, que confirmou hipótese após exames clínicos e complementar específicos”, finaliza o comunicado.
A cantora estava em coma, com uma classificação número três na Escala de Glasgow, de acordo com os médicos responsáveis pelo tratamento da artista. A escala desenvolvida em 1974, na Universidade de Glasgow, na Escócia, é usada por médicos para avaliar trauma, permitindo a identificação de problemas neurológicos, a avaliação do nível de consciência da pessoa por meio da observação de seu comportamento e ainda prever o prognóstico.
A cantora estava internada desde 11 de fevereiro. O quadro clínico da cantora se agravou nos últimos dias. Ela foi internada após sentir dores, logo depois de ter chegado em Aracaju de uma turnê com a banda, em São Paulo, e o caso evoluiu para um coma profundo.
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Uma campanha de doação de sangue foi realizada para a artista, que passava por hemodiálise. Em coletiva de imprensa na quarta-feira (23), os médicos já revelaram que o quadro da artista era gravíssimo. Correntes de orações foram realizadas durante dias por fãs em frente aos hospitais em que ela ficou internada, mas Paulinha não resistiu.