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Análise: Pantanal estreia com show de imagens e sintonia entre Renato Góes e Irandhir Santos

Pantanal estreou na noite de segunda-feira dia (28) na Globo; Confira a crítica sobre a trama!

A expectativa era grande para a estreia de ‘Pantanal’, na Globo. 
Afinal, uma geração nostálgica com fome de relembrar a trama produzida pela extinta Rede Manchete em 1990 passou esse sentimento para a nova geração, o que acabou aguçando a curiosidade dos mais jovens. 
Eu, particularmente, me coloco no grupo nostálgico que guarda uma grande memória afetiva pela trama de Benedito Ruy Barbosa que consagrou Cristiana Oliveira como Juma Marruá.
O tempo é outro, o mundo mudou. Mas o que a gente espera é poder voltar a se emocionar com as novelas no horário nobre da televisão brasileira. 
Assinada por Bruno Luperi, neto do autor,  a trama é uma adaptação da versão original, e promete algumas mudanças, mas com a mesma essência.

Por enquanto, a estreia da novela não deixou muito a desejar e atendeu às expectativas  nesse primeiro momento. 

A trama  ganhou muitos elogios nas redes sociais ainda nesta segunda-feira (28).

A abertura, porém, apesar da voz exuberante de Maria Bethânia, me frustrou um pouco. 

A canção de Marcus Viana foi regravada com a cantora no vocal, uma orquestra de corda e ainda teve Almir Sater, que está no elenco do folhetim, na viola. 

Eu esperava um pouco mais também das imagens e do instrumental, mas talvez possa ser só uma primeira impressão.

Ao contrário da abertura, o primeiro capítulo foi recheado de imagens exuberantes do Pantanal mato-grossense. 

A história de Juventino (Irandhir Santos) e José Leôncio (Drico Alves/Renato Góes) nesse primeiro momento passou a força da amizade e respeito entre pai e filho, além da determinação na busca de um futuro melhor. 

A sintonia entre os atores foi primorosa e deu gosto de ver.  

A participação de Paulo Gorgulho como o peão Ceci deu um sabor especial à história de companheirismo em cena. 

As cenas dos peões conduzindo o gado foi um espetáculo à parte.

Juliana Paes e Enrique Diaz – TV Globo/João Miguel Junior

O contraponto veio com a história de Maria Marruá (Juliana Paes). 

As imagens do Saradi e da família na briga por terras começou mostrando a realidade de um Brasil que o Brasil não conhece. 

Juliana Paes, como já se esperava, está impecável com a mulher batalhadora do campo. 

O mesmo a gente pode falar de Enrique Diaz no papel de Gil, marido da estrela, que é a figura do próprio homem rural. 

Mas vem muita história pela frente ainda, vamos aguardar.

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