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Romário fala de relacionamento da filha: ”Cedo demais”

O ex-jogador de futebol e agora Senador Romário 56 anos, deu uma entrevista para o podcast ‘Barba Cast’ e falou sobre o relacionamento de sua filha Ivy. Na ocasião o político revela que ainda está assimilando o fato de Ivy estar namorando, já que ela tem apenas 17 anos. O ex-jogador comenta que não recrimina a filha por isso, mas que tenta entender o lado dela e também relata seu principal motivo de entrar para a política.

A filha de Romário possui Síndrome de Down e por isso requer um cuidado maior por parte dos pais. Dessa forma, o Senador começa dizendo que se surpreendeu um pouco com a notícia do namoro da filha: ”Eu amo os 6 do mesmo tamanho. Mas a Ivy tem uma coisa diferente, como tem diferente para os 5 irmãos. Quando veio a notícia que ela tava namorando foi fod*. As pernas tremeram, o coração disparou um pouquinho Mas a gente não pode criar filhos para a gente”, comunicou.

Romário conta que entrou na política por conta de Ivy e diz que respeita as decisões dos filhos: ”Ela está com 17 anos. Eu não pensava que essa notícia viria tão cedo. O que eu mais quero que aconteça na vida dos meus filhos é que eles sejam felizes. Eles têm essa liberdade de escolha. A Ivy tem síndrome de Down, e eu entrei na política por causa dela. A Ivy tem autonomia para escolher o que ela quer ser, o que vai fazer. E fico muito feliz em vê-la feliz. A notícia chegou, na minha opinião, cedo demais. Foi meio estranho. Mas a gente tá assimilando”, revelou.

Ivy namora com o estudante de Psicologia Caio Freitas, de 19 anos. Romário fala da relação da filha com o namorado: ”Eu a vejo muito amarradona. O Caio, que também tem Síndrome de Down, é muito educado, carinhoso e cavalheiro. Ele veio aqui recentemente quando eu fiz uma festa junina. A família toda, meus amigos, as amigas da mãe, as da Ivy também conheceram. O primeiro teste ele passou”, pontuou o ex-jogador.

O Senador reforça mais uma vez o motivo pelo qual entrou na política: ”Esses meus últimos 12 anos, dentro da política, é um compromisso que eu tenho com esse segmento. Eu entrei para defender essas pessoas, para ser a voz delas. A partir de 2015, depois da Lei Brasileira de Inclusão, em que eu fui o relator, houve uma mudança radical positiva, em relação a pessoas com deficiência e doenças raras”, explica Romário.

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