CAROLINIE FIGUEIREDO REFLETIU SOBRE A PRESSÃO ESTÉTICA QUE SOFREU, POR MUITOS ANOS, PARA TER UM CORPO “PERFEITO” E DENTRO DO PADRÃO. AS FALAS DA ATRIZ GEROU MUITOS COMENTÁRIOS NO INSTAGRAM NA SEXTA-FEIRA DIA 26 DE AGOSTO.
“EU SEMPRE TIVE VERGONHA DO MEU CORPO. SOMOS EDUCADAS E INCENTIVADAS A DETESTAR O PRÓPRIO CORPO, A BUSCAR PELA PERFEIÇÃO ESTÉTICA QUE NÃO EXISTE. CRIAMOS MENINAS CULPADAS EM SENTIR PRAZER, CULPADAS EM COMER. VIVEMOS NUMA CULTURA ONDE O REPÚDIO AO PRÓPRIO CORPO É UM SISTEMA DE OPRIMIR NOSSOS DESEJOS. ONDE A OBJETIFICAÇÃO NOS MANTÉM REFÉNS DA COMPETIÇÃO E DO CONTROLE OBSESSIVO DOS NOSSOS CORPOS”, ESCREVEU CAROLINIE FIGUEIREDO.
A ATRIZ, AINDA, APONTOU: “EU COMO ATRIZ SENTI ISSO DESDE MUITO NOVA E AOS 15 JÁ TOMAVA MINHA PRIMEIRA ANFETAMINA PRA EMAGRECER. FOI UM LONGO INTENSO E EM CURSO PERCURSO DE SENTIR MAIS AMOR POR MIM, PELAS MINHAS MARCAS E PELA MINHA TRAJETÓRIA. SEMPRE ME CONSIDEREI UMA MULHER COMPLEXADA E INSATISFEITA COM MEU CORPO APESAR DE SEMPRE SENTIR E ACESSAR PRAZER COM ELE. ENTÃO PERCEBI QUE O MEDO DO JULGAMENTO VINHA MAIS DE FORA, DE QUANDO EU NÃO ESTAVA DENTRO DA MINHA PRÓPRIA EXPERIÊNCIA CORPORAL MAS SIM SENDO OBSERVADA, MOLDANDO PRA CABER, TENTANDO AGRADAR O OUTRO OU O MERCADO”.
POR FIM, CAROLINIE FIGUEIREDO DEIXOU CLARO QUE O DESAFIO É QUE AS MULHERES PRECISAM DIZER SIM E NÃO ATRAVÉS DE UM CORPO QUE FOI PROFUNDAMENTE INVADIDO, ATRAVESSADO, MACHUCADO, TRAUMATIZADO, SILENCIADO E CULTURALMENTE ENSINADO A OBEDECER E AGRADAR. “NOSSO CORPO, TERRITÓRIO FÍSICO MAS TAMBÉM PSÍQUICO E EMOCIONAL MAS TAMBÉM DOS NOSSOS DESEJOS DA NOSSA CAPACIDADE DE SENTIR PRAZER”, DISPAROU.
