A bruxa está solta na Globo! Pensando em equilibrar as contas, a emissora fez grande corte e demitiu uma série de repórteres, diretores e outros profissionais da área jornalistica, que já eram veteranos da casa.
Entre os dias 4 e 5 de abril, nomes como Eduardo Tchao, Monica Sanches, Marcelo Canellas e Leila Sterenberg, que tinham mais de 20 ou 30 anos de emissora, foram mandados embora. Canellas, por exemplo, era contratado da emissora a 33 anos e fazia grandes reportagens para o “Fantástico“. Seu trabalho mais recente foi a série documental sobre o caso da Boate Kiss, para o Globoplay. Outro exemplo é o de Sterenberg. A jornalista já era figura marcante no GloboNews, sendo a apresentadora com mais tempo na casa, com mais de 25 anos no ar.
Uma dos cortes mais surpreendentes, entretanto, foi o de Giuliana Morrone, que ficou 34 anos no ar cobrindo política. Ela chegou inclusive a ser correspondente da emissora nos Estados Unidos, entres os anos de 2008 e 2012. Além disso, Giuliana participava do rodízio de apresentadores do “Jornal Nacional“.
Nomes como os de Leila Sterenberg, Marcelo Canellas, Giuliana Morrone e César Galvão deixaram a TV Globo nos últimos dias (Foto: Reprodução/Instagram/Globo/Divulgação)
Outros figurões fisgados pelo “passaralho” (jargão usado no meio jornalístico para demissões em massa) da TV Globo foram Fábio William, César Galvão e Fabio Turci, conhecidos por suas reportagens no “SPTV” e no “Jornal Hoje“. Nem mesmo os mais jovens escaparam da demissão em massa da emissora. Thaís Itaqui, cria do “Profissão Repórter“, que atuava como jornalista especial na GloboNews, também saiu da emissora nessa leva.
Alguns diretores importantes da área também não permaneceram na emissora. Esse foi o caso de Marcelo Moreira e Jô Mazzarolo, chefões das filiais da TV Globo em Belo Horizonte e Recife. Elza Gimenes, Alba Mendonça e Arthur Guimarães, que eram figuras importantes para os bastidores da emissora, também deixaram a TV Globo.
Globo, Band e outras emissoras mudam política da cobertura de massacres
A TV Globo, a Band e outras emissoras jornalísticas acabam de mudar a política de cobertura de massacres. Após o incidente que aconteceu em uma creche em Blumenau, na manhã da última quarta-feira (05), as emissoras assinaram um compromisso de não divulgar mais o rosto nem os nomes dos envolvidos nos massacres, além de não mostrar mais nenhuma imagem dos acontecimentos.
A decisão veio após uma recomendação de especialistas no tema, que perceberam que, ao dar o nome e a foto do suspeito, estavam dando mais visibilidade a ele.
