Após um ato de Tenzin Gyatso, o Dalai Lama, viralizar na mídia, a equipe do líder religioso divulgou nesta segunda-feira (10) um pedido de desculpas. Nas imagens em questão, ele aparece puxando o rosto de um menino para beijá-lo na boca.
Nas redes sociais, Marcos Mion se pronunciou sobre o assunto. O apresentador questionou a ação do líder religioso em seu perfil no Instagram. “Esse absurdo que viralizou do Dalai Lama usando seu poder para abusar de uma criança traz à tona uma questão importante: Todos os líderes religiosos são seres humanos, homens com todas as falhas que os homens têm”, escreveu no post.
Mion continua detalhando a condição humana. “Sentem tesão, sentem raiva, inveja, falam mal, fofocam, vestem máscaras sociais, lutam contra seus demônios”.
O apresentador, então, aconselha os seguidores. “Então, aproveite o que seu líder religioso tem de bom, mas nunca se entregue cegamente ao que ele fala. Nenhum dele tem procuração para falar por Deus”, finalizou Mion.
Os internautas logo reagiram nos comentários. “Exatamente. Eu acho que para falar com Deus não precisamos de intermediários”, disse um. “E aí vem a questão… Desde quando, e até quando?!?”, questionou outro. “Perfeito! As pessoas não devem seguir cegamente tudo que um líder religioso propõe. Alguns fiéis entram num tipo de hipnose perigosa e não usam o discernimento, só obedecem o que o seu “líder” determina”, apoiou mais um.
Confira o post:
Nesta segunda-feira (10), o escritório do Dalai Lama disse que “deseja se desculpar com o menino e sua família, bem como com seus muitos amigos em todo o mundo, pela dor que suas palavras podem ter causado”, acrescentando que “lamenta” o incidente ocorrido.
“Sua Santidade costuma provocar as pessoas que conhece de maneira inocente e divertida, mesmo em público e diante das câmeras”, diz o comunicado.