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Homem amarrado em SP furtou 'para comer', diz advogado; ele vai processar PMs por abuso de autoridade

O homem negro e em situação de rua confessou o furto no local do crime e, mesmo após a confissão, foi amarrado pelos PMs

Homem negro suspeito de furtar supermercado foi amarrado e arrastado por PMs
Homem negro suspeito de furtar supermercado foi amarrado e arrastado por PMs


O advogado José Luiz de Oliveira Júnior afirmou que seu cliente, um homem negro de 32 anos que teve as mãos e os pés amarrados por policiais militares em São Paulo, furtou produtos com “valores insignificantes” para se alimentar. Em entrevista ao jornal O Globo, o advogado disse que não aprova a ação do seu cliente e criticou a ação policial.

"Obviamente a gente não compactua com o crime, sob hipótese nenhuma, mas é preciso que as autoridades olhem para a questão social e para a questão da saúde pública. Foi um crime de menor potencial ofensivo, de bagatela, de valor insignificante. Nem se sabe o que ele levou [do mercado]. Quando foi preso, ele só tinha um caixa de bombom. Foi pego comendo bombom. Ele furtou para comer", disse o advogado.

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