Ad Code

Violência sexual e abuso psicológico: Brasileiro não se cala e expõe bastidores obscuros de novo reality da Netflix


Em conversa com o colunista Gabriel Perline, que foi ao ar na tarde desta quinta-feira (23), o brasileiro Yohan Tanaka abriu o jogo sobre os bastidores obscuros do reality show “Round 6: O Desafio”, inspirado na série icônica da Netflix.

Yohan, que foi o único brasileiro a fazer parte do elenco, acreditou que a oportunidade seria incrível para a sua vida, porém, assim que chegou ao Reino Unido, sofreu muito na mão dos produtores do reality e acabou sendo eliminado mesmo concluindo com perfeição a primeira prova.

Citando o episódio mais marcante que vivenciou, o brasileiro expôs que uma colega de confinamento disse ter sido violada sexualmente por um funcionário do programa. “Uma pessoa no grupo [feito pelos ex-participantes] falou que foi abusada sexualmente dentro do hotel por alguém da produção. Essa [pessoa] é uma senhora, que desmaiou, passou super mal e foi pro hospital. Acho que até tinha fotos dela na cadeira de rodas. Ela falou pra gente que foi abusada ou tentaram abusar dela sexualmente”, recordou.

“Não sei até que ponto chegou esse abuso. Mas pra mim só de você tentar fazer algo com alguém isso já é um abuso sexual. Não falei nada até agora porque ela pediu pra gente não falar”, acrescentou. “É um abuso de poder, por serem a Netflix, e abuso psicológico. Porque tudo que a gente passou acreditando que ia ser verdade e tinha possibilidade de ganhar (…) Abuso físico, porque fomos colocados nessa situação e não sabia que iam durar dez horas as gravações”, concluiu.

Yohan expõe que já haviam vencedores pré-estabelecidos

Ainda na mesma entrevista citada acima, Yohan expôs que os produtores do reality show não se importavam com a saúde e bem-estar dos participantes, focando somente na audiência do programa.

“Você ajuda alguém que está desmaiado ou foca no que você veio fazer? Ela (a outra participante) gritou por médicos e ninguém vinha”, contou. Na sequência, afirmou que as manipulações começavam logo na interação entre os confinados, que eram proibidos de falarem entre si, pois permaneciam trancados em seus quartos a maior parte do tempo.

O brasileiro ainda afirmou que o reality usava lapelas falsas com alguns confinados para distingui-los dos favoritos do reality. Acreditando ainda mais na teoria que já havia vencedores pré-estabelecidos. “A gente tirava a espuminha do microfone para ver o que tinha. As que não eram de verdade não tinham o microfone, era um pedaço de plástico”, concluiu.

Close Menu