Gideão Duarte de Lima (30), o motorista que transportou Sara Mariano para um evento religioso antes de seu desaparecimento, também foi detido. Conforme o delegado Euvaldo Costa, que lidera as investigações, ambos teriam cometido o crime sob instruções de Ederlan Mariano, esposo da cantora falecida.
A polícia acredita que tanto o suposto líder religioso quanto o motorista concordaram em participar do assassinato em troca de benefícios financeiros. Além disso, para o Bispo Zadoque, a promessa incluía uma ascensão em sua carreira artística dentro da igreja, considerando que o marido da vítima também é pastor. As investigações ainda apontam para a possível participação de uma terceira pessoa no crime contra a cantora gospel.
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Relembre o caso de Sara Mariano
A Polícia Militar da Bahia fez uma descoberta chocante no último dia 27 de outubro: o corpo da artista gospel Sara Mariano, carbonizado, foi encontrado em um matagal às margens da rodovia BA 093. Este local fica próximo ao município de Dias D’Ávila, exatamente onde a cantora havia desaparecido. Na ocasião, Ederlan Mariano, esposo de Sara, foi convocado pelas autoridades para identificar o corpo e confirmou ser realmente dela.
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Sara havia desaparecido três dias antes, em 24 de outubro, após sair de casa para pregar em um evento voltado ao público feminino. Horas antes de desaparecer, suas redes sociais foram atualizadas com vídeos do evento. Logo após isso, seu celular foi desativado, impedindo qualquer tentativa de rastreio.
Ederlan Mariano, só acionou a polícia dois dias após o desaparecimento da esposa. Contudo, ele rapidamente confessou o crime e foi preso no dia 28 de outubro. A polícia já o considerava o principal suspeito no assassinato de Sara Mariano e havia emitido um mandado de prisão contra ele.
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Advogado desmente polícia no caso Sara Mariano
O advogado de Ederlan Mariano, o produtor suspeito de matar a cantora gospel Sara Mariano, negou que seu cliente tenha confessado o crime e afirmou que ele não tem envolvimento com o assassinato. O advogado, Otto Lopes, refutou a versão da polícia de que Ederlan havia admitido sua culpa.
Em suas palavras, Otto Lopes declarou: “Ederlan em momento algum assume alguma participação com o crime. Eu tive acesso aos autos da prisão temporária, conversei com ele no sábado, e em momento algum ele afirma ter participado, mandado, ter dado qualquer tipo de auxílio para que esse crime acontecesse.”
No entanto, ao ser questionado novamente, o delegado Marcos Tebaldi, coordenador do Departamento de Polícia Metropolitana, confirmou que Ederlan havia confessado o crime no dia de sua prisão.
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