Patrícia Ramos já vem a alguns meses lutando judicialmente contra o ex-marido, Diogo Vitório por ter praticado violência doméstica além de um caso de estupro conjugal. No entanto, a apresentadora afirma que só descobriu esses crimes quando procurou a ajuda de uma advogada e acabou descrevendo tudo que vivia com o parceiro. Nas conversas com a advogada, Patrícia contou que Vitório retirava o preservativo quando os dois tinham relações sexuais, mesmo ela pedindo que não tirasse.
“É estupro de vulnerável porque ela sequer percebia que a camisinha estava sendo retirada”, afirmou a advogada Ingryd Souza, em entrevista ao G1. Entretanto, a famosa afirma que consegue lidar bem com a situação hoje em dia: “Não me sinto sozinha, estar rodeada de pessoas boas que querem meu bem, me ajudou muito a me recuperar desse processo difícil. O sentimento é de liberdade. Parece que eu tirei uma algema, tirei uma pedra das minhas costas”, desabafou.
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Patrícia Ramos detalha no ‘Encontro’ violência doméstica que sofreu com ex-marido
No programa ‘Encontro’ a famosa deu detalhes sobre as agressões físicas, psicológicas e outros crimes que foram cometidos contra ela. “Desde o namoro eu já vivia um relacionamento extremamente abusivo. Eu sabia, porém eu acreditava muito na mudança. Ele prometia que ia mudar, ia melhorar, então eu tinha esperança”, contou ela, que seguiu: “Eu fui deixando o tempo passar, acreditando na mudança, e acabei casando por conta dessas promessas. Infelizmente, não foi o que aconteceu. Nos separamos, e ainda assim eu vivia muitas coisas que nunca imaginei viver. Tudo isso eu passei calada”, afirma.
Por fim, Patrícia deu detalhes sobre a violência psicológica que sofreu, afirmando que tudo começou assim que ela decidiu que gostaria de se separar do ex-marido: “Nós tivemos uma briga, e ele me agrediu fisicamente. Ali eu dei um ponto final. Tive a certeza de que não íamos ficar juntos, [falei] ‘não somos mais casados’. Todas as vezes em que aconteciam agressões, eu falava que queria me separar, mas não tinha coragem. Em janeiro, falei: ‘quero me separar. Pode não ser hoje, mas um dia isso vai acontecer. Eu falei: ‘Vou ficar uma semana em São Paulo, quero que você pegue suas coisas nesse período e vá embora’. Um dia antes [de voltar] eu liguei, ele não tinha saído. Falei: ‘não tem mais o que resolver, é separação que eu quero’. Já tinha procurado cartório, dado entrada no divórcio. Ali começou agressão psicológica”, revelou.
